The Story so far:
The boy trained his whole life to take down the Van Der Koy family and free the people from a tyrannical state.
Sinopse:
O garoto treinou a vida inteira para derrotar o estado tirânico estabelecido pela família Van Der Koy .
Crítica:
Contra o mundo/Boy Kills World é um filme cansativo, sem grandes atrativos. A trama é uma reciclagem de outros filmes e os personagens tem pouca profundidade e também se sustentam somente pela superimposição de uma estética de vídeo game. Pontualmente, algumas boas piadas e as cenas de ação oferecem algo para focarmos a atenção mas nada que dure mais que os cinco minutos habituais.
A trama é frágil, o desenvolvimento dos personagens é bem limitado, geralmente marcado por flashbacks que explicam superficialmente alguns pontos do roteiro, sem ter o trabalho para ambientar o filme em uma realidade mais específica. O filme chama a atenção pela estética.
Tecnicamente o filme regular. Existem falhas gritantes na edição de som, nos cortes, no posicionamento das câmeras, principalmente durante as cenas de ação (algumas vezes é impossível destiguir o que esta acontecendo devido a um close exrtremo ou simplesmnete por
Contra o mundo/Boy Kills World é um filme de ação e comédia com um ritmo errático e um roteiro que se resume a uma colagem ou adaptação de grandes filmes na mesma categoria como John Wick (2014) , Running Man (1987), Hunger Games (2012) entre outros. Sem personagens carismáticos ou uma trama que tenha artifícios que prendam nossa atenção; o que sobre são cenas de ação desconectadas e algumas boas piadas.
O filme tem somente um personagem com relevância. Bill Skarsgård interpreta “o menino/boy” na fase adulta enquanto Nicholas Crovetti e o irmão gêmeo Cameron dão vida a versão mais jovem do protagonista. Os irmãos Crovetti (que interpretam o filho de Homelander no show The Boys) tem um espaço maior para desenvolver o personagem e conseguem, pontualmente, entregar uma boa atuação.
Cabe Skarsgård interpretar o protagonista na maior parte do filme. Devido ao roteiro, que limita a possibilidade de atuação, resta a Skarsgård valorizar sua capacidade física, carisma e expressões faciais para valorizar os poucos elementos dramáticos que resistem a ttrama super violenta, confusa e limitada.
Os demais personagens tem uma presença pontual e se limitam, em alguns casos, a um bom discurso final, para dar algum volume as interpretações. Sharlto Copley (Glen Van Der Koy), Brett Gelman (Gideon Van Der Koy) e Jessica Rothe (June27) tem um destaque maior como elenco de apoio, com algum destaque para Gelman e Copley, que tem boas piadas e timming cômico enquanto Rothe se destaca pelas cenas de luta.
Esta é o primeiro longa do diretor Moritz Mohr que tem ótimos trabalhos em seus curtas e shows para televisão. O filme é bem dirigido mas falta foco e organização da trama, um problema que pode ter surgido de um roteiro confuso porém, foi aprofundado por uma direção sem uma visão clara da trama.
O roteiro é focado na ação e tem uma forte pegada cômica. Contudo os personagens, alguns muito peculiares, não são bem desenvolvidos. Na maioria das vezes tudo o que temos para o desenvolvimento da história é um monólogo dito nos momentos finais.
O roteiro tem participação de Mohr com a participação de Arend Remmers e Tyler Burton Smith, profissionais competentes que tem alguma experiência com filmes de ação, comédia e terror. O resultado de tantas visões é um filme confuso, com personagens que poderiam ser bem desenvolvidos mas o foco na ação asfixia qualquer possibilidade para apresentar uma trama mais densa.
Contra o mundo/Boy Kills World é um filme com alguns atrativos, existe um bom timming para as piadas e as cenas de ação misturam dinamismo, inovação nas coreografias mas todas as qualidades do filme se resume a isso e repetir esta mesma dinâmica por quase duas horas é cansativo e rapidamente torna o filme previsível e comum. Existe uma parte do público que ira se deliciar com o aspecto ultra violento e raso do filme, contudo, não é um filme bom.
Nota: 2/5
⭐⭐
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