The Story so far:
The “Sweet Sixteen Killer” returns 35 years after his first murder and the only way to stop him is to create a time machine, go back in time and just get shocked about the 80’s and how we could get away with a lot of things.
Sinopse:
O “assassino dos 16 anos” voltou a matar, trinta e cinco anos após o primeiro assassinato. A única saída para detê-lo é construir uma máquina do tempo, voltar ao passado, para a década de 80 e ficar assombrado com as coisas que aconteciam.
Crítica:
Totally Killer é uma grata surpresa na categoria comédia de terror. Com um roteiro divertido, boas piadas, ótimas reflexões sobre questões sociais, boas atuações e uma trama consistente e ágil, o filme deve agradar quem gosta desta combinação específica de gênero.
O filme manteve o conceito central de outro filme seminal da categoria; De volta para o Futuro (Back to the future) e acrescentou elementos mais sarcástico de humor e terro slasher (com forte referência estética a Halloween e não a Helloween).
Totally Killer is a good movie, full of funny jokes, some takes on the 80’s and how things were crazy back then. The character are well developed and the acting is spot on.
Considerado todos estes fatores, o filme é equilibrado, mescla bem momentos de humor, alguma tensão (necessária para os elementos de terror) e descontração com os elementos mais sombrios da trama, o que permite uma quebra no ritmo importante para a história.
Tecnicamente o filme é bom, com uma atenção cuidadosa à fotografia e iluminação. A direção de arte tem cuidado especial na caracterização dos personagens e é apoiada por um ótimo departamento de maquiagem. O roteiro é muito bem executado e a trilha sonora trará lembranças boas para todos que, assim como eu, foram jovens durante os loucos anos 80.
Totally Killer é uma boa comédia para quem aprecia a mescla de gêneros. Simples, direta e eficiente, com mais qualidades do que inicialmente qualquer um poderia prever. com nuances de drama. Criatividade é o elemento de maior destaque no filme.
Kiernan Shipka é uma ótima Scream Queen e merece destaque pela atuação fantástica. Habituada com papeis em filmes de terror e/ou comédia (Carriers e Sabrina são ótimas referências) Shipka da credibilidade a personagem e consegue sustentar o status de protagonista com imensa facilidade; o filme não funcionaria sem ela. Troy Leigh-Anne Johnson, Charlie Gillespie, Jeremy Cyubahiro e Olivia Holt são os demais destaques entre o elenco jovem.
Julie Bowen, Lochlyn Munro e Randall Park se destacam como as melhores atuações dentre os adultos do filme. Bowen e Park, apesar do pouco tempo de tela são absolutamente eficientes.
Nahnatchka Khan é uma ótima diretora, com forte vínculo com séries de comédia e com ótimo timming para comédia. Com boa experiência na direção de séries e filmes, Khan consegue manter o filme ágil e interessante o tempo todo, mantendo nossa atenção presa no desenvolvimento da trama.
O roteiro de Totally Killer é uma obra de arte escrita a seis mãos. David Matalon, Sasha Perl-Raver e Jen D’Angelo tem experiência com filmes de comédia e terror e conseguem mesclar perfeitamente o humor, o elemento prevalente, com o terror e a tensão.
Criativo, ágil, divertido com ótimas atuações, referências boas, uma trilha sonora compatível com a época e principalmente relevante aos personagens. Pode ser o filme de comédia mais engraçado do primeiro semestre.
Nota: 4/5
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