Ghostbusters: Apocalipse de Gelo (Ghostbusters: Frozen Empire 2024)

em

The Story so far:

The world faces an enemy so powerful that requires the Ghostbusters, old and new, to join forces as a team.

Sinopse:

Uma criatura de imenso poder ameaça o planeta. Os Caça fantasmas, novos e antigos, precisam se unir para evitar um desastre global.

Crítica:

GhostBusters: apocalipse de gelo/ Ghostbusters: frozen empire é a aguardada sequência do filme que reiniciou a franquia (após a sabotagem sofrida pelo primeiro remake de 2016) em 2021. Infelizmente o filme é somente uma obra regular, repleto de clichês comuns a franquia, com poucas piadas boas, uma narrativa não linear confusa, um excesso de personagens e uma trama que tem raízes no filme original.

Considerado todos estes fatores, o filme é regular. O roteiro oferece poucos momentos de tensão e não existe uma trama adequada, principalmente se considerar o número de personagens. As cenas de ação são comuns, apesar dos bons efeitos especiais, e acontecem muito pontualmente e não tem a menor consequência. O filme é genérico demais para funcionar.

Tecnicamente o filme é regular. Os efeitos práticos, são bons, os efeitos especiais são fantásticos e a caracterização dos personagens e a ambientação tem alguma qualidade, apesar de não oferecerem nada novo. O filme é absolutamente anticlimático.

Ghostbusters: Apocalipse de Gelo/Ghostbusters: Frozen Empire tem 14 (isso mesmo catorze) personagens que se misturam em diferentes narrativas que se ligam de uma maneira muito superficial a trama central. As melhores atuações, e as mais esperadas, estão com os personagens originais da franquia, com destaque para Dan Aykroyd (Ray), Ernie Hudson (Winston) e Bill Murray (Venkman) dentre estes, Aykroyd e Hudson tem algum destaque.

Mckenna Grace (Phoebe Spengler) que pode ser considerada a personagem com maior protagonismo, sem que isso a torne a protagonista, não tem carisma suficiente para sustentar e principal linha narrativa. A personagem dela sofre a maior mudança entre os filmes, se tornando uma adolescente rebelde sem nenhuma convicção. Finn Wolfhard (Trevor) apesar de uma participação limitada tem mais carisma e investe mais como personagem cômico, o que o torna mais simpático e interessante.

Paul Rudd (Gary) e Carrie Coon (Callie) são um casal convincente mas os personagens são secundários e ambos se limitam a aparições pontuais. Nem mesmo o carisma de Rudd consegue destaca-lo.

Gil Kenan é um diretor com experiência limitada porém competente. Conhecido pela animação Monster House (2006) e o remake de Poltergeist (2015), Kenan sabe mesclar bem terror e comédia de forma consistente.

Porém assumir uma franquia renomada como GhostBusters significa aceitar se comprometer com uma estética ja definida. Limitado por um roteiro ruim, sobre para a direção tentar manter o filme coeso e focado no desenvolvimento dos personagens, uma tarefa prejudica pela inclusão de muitos personagens em uma trama sem criatividade.

O roteiro é de fato a maior falha do filme. Sem estrutura, foco, ou mesmo uma ideia original, o resultado é um negativo. Apostar em uma pesada carga de clichês deixa o filme cansativo e pouco criativo, problemas que se acumulam e findam por deixar o filme lento.

Veredito:

Ghostbusters: Apocalipse de Gelo/Ghostbusters: Frozen Empire é divertido porém irregular. A falta de um protagonista bem definido e as múltiplas narrativas, cada uma com um personagem central diferente, tornam o filme arrastado e chato.

Os eventos parecem apressados, os diálogos são ineficientes e mesmo as piadas (uma parte importante da franquia) são bobas. A disputa por espaço acaba tornando a maioria dos personagens, presenças meramente superficiais. O resultado é um final anticlimático, previsível e até certo ponto genérico. O roteiro é uma adaptação do filme original e sem nenhuma inovação. Os bons efeitos especiais não suficientes para justificar um terceiro filme.

Nota: 2,5/5

Avaliação: 2.5 de 5.

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1 comentário Adicione o seu

  1. eliva disse:

    ❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️

    Curtido por 1 pessoa

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