Atlas

em

2024 ‧ Ficção científica/Ação ‧ 2 hora

The Story so far:

The war beteween humans and A.I comes to a stall. In order to obtain some advantage, the humans planned an attack at the heart to the A.I command center. The analyst Atlas Maru Shepherd enlists to provide intel but she is dragged into a battle.

Sinopse:

A guerra entre humanos e I.A chega em um ponto crítico. Os humanos planejam um ataque preventivo ao centro de comando dos robôs. A analista Atlas Maru Shepherd se oferece para a missão com a intenção de prover alguma informação sobre o inimigo mas termina arrastada para uma batalha de vida ou morte.

Crítica:

Atlas é um filme regular que devido a uma trama comum, em alguns momentos, se torna chato e cansativo. A direção tem alguma dificuldade para organizar o foco da trama e o roteiro, cheio de clichês, não chega a ser empolgante pois não consegue equilibrar boas cenas de ação, com o drama necessário para o desenvolvimento dos personagens.

Tecnicamente o filme tem bons efeitos especiais mas nada inédito. A caracterização dos personagens regular, sem novidades no estereotipo do soldado do futuro.

Atlas é um filme genérico de ação e aventura que expande o catálogo da Netflix sem injetar nenhuma qualidade. O roteiro não consegue encaixar direito os elementos de drama que sustentam a protagonista e o antagonista tem uma participação minúscula na trama, o que o torna praticamente inexistente.

A direção é competente mas não tem foco. Em alguns momentos deixa o filme monótono ao apostar no desenvolvimento de um personagem que não tem carisma.

Jennifer Lopez sempre teve dificuldades para lidar com dramas e personagens mais complexos; seus papeis mais memoráveis no cinema foram com comédias românticas. Lopez tem alguma dificuldade para dar credibilidade a personagem que interpreta e a falta de uma trama mais organizada, a personagem que interpreta não é bem desenvolvida.

Sterling K. Brown e Mark Strong tem participações muito pontuais. Strong deixa uma impressão positiva, seu personagem é uma figura paterna e acolhedora enquanto Brown se mostra mais crítico e arredio, como uma aura fraternal em relação a personagem de Lopez.

Simu Liu e Abraham Popoola são os antagonistas diretos do filme. Popoola tem um personagem mais desenvolvido e mais engajado com a protagonista. Liu tem um personagem apagado quase irrelevante a trama. Sem carisma ele se mostra uma figura mais chata do que perigosa.

Brad Peyton dirigiu filmes regulares como San Andreas e Rampage (ambos estrelados por Dwayne “The Rock” Johnson), alguns episódios em séries (Daybreak e Frontier) razoáveis e um bom terror (Incarnate) que infelizmente não recebeu o reconhecimento que merecia.

Sem um estilo muito marcante, Peyton é um diretor competente mas que ainda não adotou uma estratégia sólida de direção. O melhor desempenho surge quando apresentado a um cenário quase ideal; onde bons atores, um bom roteiro e abertura criativa, permitem um filme focado, como é o caso de Incarnate (2016).

O roteiro é uma colaboração entre Leo Sardarian e Aron Eli Coleite, que não tem muita experiência com filmes. Ambos tem as carreiras fincadas em séries e não conseguiram fazer a transição com muita eficiência.

Veredito:

Atlas é a nova celebração coletiva, de mais um filme ruim, produzido pela Netflix. Apesar das qualidades técnicas (visualmente o filme é atraente e tem bons efeitos especiais), os limites estéticos e criativos da Netflix, começam a ficam aparentes e mostram problemas sérios na equipe de roteiristas na seleção dos diretores.

A atuação de Jennifer Lopez não surpreende; ela consegue desenvolver melhor os elementos cômicos da personagem do que os dramáticos. Sterling K. Brown e Mark Strong, apesar de participações muito resumidas, se destacam pela qualidade das atuações e Simu Liu talvez tenha achado seu campo de atuação: personagens sem emoção e feitos de plástico. Atlas é um filme de ação e aventura futurístico mas que não chega a empolgar por tentar organizar a trama em torno de um drama sem muito potencial.

Quem aprecia as produções da Netflix deve gostar do filme, contudo, se você tem uma expectativa positiva, é melhor ver um dos nossos filmes sugeridos.

Nota: 2/5

Avaliação: 2 de 5.

Sugestões de Filmes :

  • Robocop 1 & 2 (1987&1990)
  • Robocop (2014)
  • Fuga de Nova York (Scape from new Yourk 1981)
  • O soldado do Futuro (Soldier 1998)
  • Cowboys & Aliens (2018)

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